Wednesday, January 31, 2007

A nossa obra de Arte Expressionista





Artista: André Cardoso e Inês Flores

Thursday, January 25, 2007

Wednesday, January 24, 2007

Principais Pintores e Suas Obras

Estão aqui publicadas algumas biografias dos principais pintores (mas não todos) do expressionismo, bem como algumas das suas obras...
Vincent Van Gogh (1853-1890)

Empenhou-se profundamente em recriar a beleza dos seres humanos e da natureza através da cor, que para ele era o elemento fundamental da pintura. Foi uma pessoa solitária. Van Gogh não conheceu a fama nem a fortuna, em toda a sua vida, vendeu apenas um quadro Vinhas Vermelhas. Interessou-se pelo trabalho de Gauguin, principalmente pela sua decisão de simplificar as formas dos seres, reduzir os efeitos de luz e usar zonas de cores bem definidas. Em 1888, deixou Paris e foi para Arles, cidade do Sul da França, onde passou a pintar ao ar livre. O sol intenso da região mediterrânea interferiu na sua pintura, e ele libertou-se completamente de qualquer naturalismo no emprego das cores, declarando-se um colorista arbitrário. Apaixonou-se então pelas cores intensas e puras, sem nenhuma matização, pois elas tinham para ele a função de representar emoções. Entretanto ele passou por várias crises nervosas e, depois de internações e tratamentos médicos, dirigiu-se, em Maio de 1890, para Anvers, uma cidade tranquila ao Norte da França. Nessa época, em três meses apenas, pintou cerca de oitenta telas com cores fortes e retorcidas. Em Julho do mesmo ano, ele suicidou-se, deixando uma obra plástica composta por 879 pinturas, 1756 desenhos e dez gravuras. Enquanto viveu não foi reconhecido pelo público nem pelo críticos, que não souberam ver na sua obra os primeiros passos em direcção à arte moderna, nem compreender o esforço para libertar a beleza dos seres por meio de uma explosão de cores.














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Edward Munch (1863-1944)

Foi um dos primeiros artistas do século XX que conseguiu conceder às cores um valor simbólico e subjetivo. Os seus quadros exerceram grande influência nos artistas do grupo Die Brücke, que conheciam e admiravam sua obra. Munch nasceu em Loten, Noruega, em 1863. Iniciou a sua formação na cidade de Oslo, no atelier do pintor Krogh. Realizou uma viagem a Paris, na qual conheceu Gauguin, Toulouse-Lautrec e Van Gogh. A partir de 1907, morou na Alemanha, onde, além de exposições, realizou cenários. Passou seus últimos anos em Oslo, na Noruega. Uma das suas obras mais importantes é O Grito (1889). O Grito é um exemplo dos temas que sensibilizaram os artistas ligados a essa tendência. (Imagem pela qual este trabalho começou) Nela a figura humana não apresenta as suas linhas reais, mas contorce-se sobre o efeito das suas emoções. As linhas sinuosas do céu e da água, e a linha diagonal da ponte, conduzem o olhar do observador para a boca da figura que se abre num grito perturbador. Perseguido pela tragédia familiar, Munch foi um artista determinado a criar "pessoas vivas, que respiram e sentem, sofrem e amam". Recusou o banal, as cenas interiores pacíficas, comuns na sua época. A dor e o trágico permeiam os seus quadros.














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Paul Gauguin (1848-1903)

Depois de passar a infância no Peru, Gauguin voltou com os pais para a França, mais precisamente para Orléans. Em 1887 entrou para a marinha e mais tarde trabalhou na bolsa de valores. Aos 35 anos tomou a decisão mais importante da sua vida: dedicar-se totalmente à pintura. Começou assim uma vida de viagens e boemia, que resultou numa produção artística singular e determinante das vanguardas do século XX. A sua obra, longe de poder ser enquadrada em algum movimento, foi tão singular como a dos seus amigos Van Gogh ou Cézanne. As suas primeiras obras tentavam captar a simplicidade da vida no campo, algo que ele consegue com a aplicação arbitrária das cores, em oposição a qualquer naturalismo, como demonstra o seu famoso Cristo Amarelo. As cores estendem-se planas e puras sobre a superfície, quase decorativamente. No ano de 1891, o pintor parte para o Taiti, em busca de novos temas, para se libertar dos condicionamentos da Europa. As suas telas surgem carregadas da iconografia exótica do lugar, e não faltam cenas que mostram um erotismo natural, fruto, segundo conhecidos do pintor, da sua paixão pelas nativas. A cor adquire mais preponderância representada pelos vermelhos intensos, amarelos, verdes e violetas. Quando voltou a Paris, realizou uma exposição individual na galeria de Durand-Ruel, voltou ao Taiti, mas fixou-se definitivamente na ilha Dominique.














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Paul Cèzanne (1839-1906)

Foi um pintor francês. Filho de um abastado comerciante, teve facilidades na sua vida, diferente da de muitos pintores famosos como Van Gogh, por exemplo, que viveu e morreu na miséria. Estudou na sua cidade natal, onde ficou amigo do escritor Émile Zola. Em 1861 foi estudar em Paris, onde conheceu os futuros impressionistas. Em 1878 voltou à sua Provença natal. A partir desta data passou a desenvolver uma arte pictórica pessoal e sumamente original. Até 1895, data em que o mercador Volard lhe organizou uma exposição, a sua arte não era reconhecida. Após uma carreira inicial dedicada aos temas dramáticos e grandiloquentes próprios da escola romântica, Paul Cézanne criou um estilo próprio, influenciado por Delacroix. Introduziu nas suas obras distorções formais e alterações do ponto de visão em benefício da composição ou para ressaltar o volume e peso dos objectos. Concebeu a cor de um modo sem precedentes, definindo diferentes volumes que foram essenciais para as suas composições únicas.
Cézanne não se subordinava às leis da perspectiva. A sua concepção da composição era arquitectónica; segundo as suas próprias palavras, o seu estilo consistia em ver a natureza segundo as suas formas fundamentais: a esfera, o cilindro e o cone. Cézanne preocupava-se mais pela captação destas formas do que pela representação do ambiente atmosférico. Não é difícil ver nesta atitude uma reacção de carácter intelectual contra o gozo puramente colorido do impressionismo.
Ele cultivava sobretudo a paisagem e a representação de naturezas mortas, mas também pintou figuras humanas em grupo e retratos.















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Kirchner (1880-1938)

Foi um dos fundadores do grupo de pintura expressionista Die Brücke. Influenciado pelo cubismo e fauvismo, o pintor alemão deu formas geométricas às cores e despojou-as da sua função decorativa por meio de contrastes agressivos, com o fim de manifestar a sua verdadeira visão da realidade. Tendo concluído os seus estudos de arquitectura na cidade de Dresden, Kirchner continuou a sua formação na cidade de Munique.
Pouco tempo depois reuniu-se com os pintores Heckel e Schmidt-Rottluf em Berlim, com os quais, motivados pela leitura de Nietzsche, fundou o grupo Die Brücke (A Ponte, numa referência à frase do escritor: “...a ponte que conduz ao super-homem”). Veio então a época em que os pintores se reuniam numa casa de veraneio
em Moritzburg e se dedicavam apenas ao que mais lhes interessava: pintar. Dessa época são os quadros mais ousados de paisagens e nus, bem como cenas circenses e de variedades. Em 1914 Kirchner foi convocado para a guerra, e um ano depois tentou o suicídio. Quando as suas mãos se recuperaram do ferimento, voltou a pintar ao ar livre, na sua casa ao pé dos Alpes. Quando finalmente a sua contribuição para a arte alemã foi reconhecida, foi nomeado membro da academia de Berlim, em 1931, para seis anos mais tarde, durante o
nazismo, ver a sua obra ser destruída e desprestigiada pelos órgãos de censura. Kirchner tentou mostrar em toda a sua produção pictórica uma realidade de pesadelo e decadência. Sensivelmente influenciado pelos desastres da guerra, os seus quadros transformaram-se num amontoado neurótico de cores contrastantes e agressivas, produto de uma profunda tristeza. No final de 1938 o pintor pôs fim à própria vida. As suas obras mais importantes estão dispersas pelos museus de arte moderna mais importantes da Alemanha.














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Paul Klee (1879-1940)

Considerado um dos artistas mais originais do movimento expressionista. Convencido de que a realidade artística era totalmente diferente da observada na natureza, este pintor dedicou-se durante a toda sua carreira a buscar o ponto de encontro entre a realidade e espírito. Klee estudou com o mestre Von Stuck em Munique. Depois de uma viagem pela Itália, entrou em contacto com os pintores da Nova Associação de Artistas e finalmente uniu-se ao grupo de artistas do Der Blaue Reiter.
Em 1912 viajou para Paris, onde se encontrou com Delaunay, que seria de uma vital importância para as suas obras posteriores. Klee escreveu: "A cor, como a forma, pode expressar ritmo e movimento". Mas a grande descoberta ocorreria dois anos depois, na sua primeira viagem a Túnis. As formas cúbicas da arquitectura e os graciosos arabescos na terracota deixaram a sua marca na obra do pintor. Iniciou uma fase de grande produtividade, com quadros de carácter quase surrealista, criados, segundo o pintor, em cima de "matéria e sonhos". Entre eles merecem ser mencionados Anatomia de Afrodite, Demónios, Flores Nocturnas e Villa R.
Depois de lutar durante dois anos na Primeira Guerra, Klee juntou-se em 1924 ao grupo Die vier Blauen, mas antes apresentou as suas obras em Paris, na primeira exposição dos surrealistas. Paralelamente, começou a trabalhar como professor em Dusseldorf e mais tarde na escola da Bauhaus em Weimar. Em 1933, Klee emigrou para a Suíça. A sua última exposição em vida aconteceu em Basiléia, em 1940. Além da sua obra pictórica, Klee deixou
vários trabalhos escritos que resumem o seu pensamento artístico.














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Monday, January 22, 2007

O contexto desta corrente de vanguarda


Após a 1ª Guerra Mundial, assistiu-se, no mundo ocidental, a um período de prosperidade e de grandes transformações sociais e culturais. Estas novas formas de encarar as artes e a literatura têm origem na inquietação, instabilidade e nas transformações sociais e morais decorrentes da 1ª Guerra Mundial.
Podemos inserir este movimento de vanguarda (o expressionismo) nesta época, em que existe um desejo de inovação permanente e, em que há, uma atitude deliberada de recusa das “escolas”, das normas e dos valores burgueses. Ou seja, há uma liberalização, onde não existem regras para a arte. Cada um faz o quer, desenha o que quer, constrói o que quer.

Fonte:
História, 9ºano, Parte 1 “ Novo Clube de História 9” de Pedro Almiro Neves, Cristina Maia, Dalila Baptista e Cláudia Amaral.

Monday, January 15, 2007

Identificação e Caracterização

Esta obra chama-se "O grito"




É um exemplo deste estilo artístico, do qual fala este blog, o expressionismo.




Características do expressionismo:


* Reprodução do sofrimento humano e a não preocupação com o belo e o feio, o que importava era reproduzir a expressão do mundo.
* Atitude reverente aos padrões estabelecidos;
* Temática particular e individual;
* Dinamismo improvisado, abrupto, inesperado;
* Originalidade e autenticidade;
* Interesse pela vida interior (estado de espírito, psíquico e subconsciente);
* Pinceladas rudes e cores cáusticas que se entrechocam violentamente contribuem para uma sensação de energia desesperada;
* Cores sensuais e vibrantes que dão uma intensidade dramática a pinturas;
* Cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou separadas;
* Preferência pelo patético, trágico e sombrio.

Fontes:
Expressionismo
Expressionismo2